OPINIÃO | “A mais recôndita memória dos homens”, de Mohamed Mbougar Sarr

Uma epifania literária sobre identidade, autoria e os labirintos da memória   Desde as primeiras páginas, A mais recôndita memória dos homens (Fósforo) nos fisga com uma força rara. Nunca pela pressa, mas pela importância de seu chamado. Há algo de hipnótico na forma como Mohamed Mbougar Sarr nos lança numa Paris de becos e bibliotecas, […]

Lenise Pinheiro, a íris do teatro brasileiro

Lenise Pinheiro acaba de lançar pela Edições Sesc o livro “Festival de Curitiba”, uma celebração dos trinta anos do festival mais importante do Brasil. O livro apresenta centenas de imagens, destacando o melhor da produção teatral das últimas três décadas e abrange uma ampla variedade de produções, desde as grandes montagens até as mais experimentais, […]

Jefferson Del Rios lança livro novo e me chama para um bate-papo

Lançamento da Edições Sesc SP reúne décadas de críticas feitas pelo jornalista e publicadas na imprensa brasileira a partir do final dos anos 1960 A crítica teatral é um campo historicamente cercado de polêmicas, afinal envolve grandes egos e critérios subjetivos.  Nenhum criador, seja dramaturgo, seja diretor ou ator, gosta de receber críticas negativas sobre […]

Chimamanda Ngozi Adichie: a Nigéria apenas como ponto de partida

Em 2012, fui apresentado a Chimamanda Ngozi Adichie (1977) por uma amiga sueca, Ulrika Malmgren, que me ofereceu uma edição de “Hibisco roxo”, que havia sido lançado no Brasil pela Companhia das Letras. Naquele momento a escritora nigeriana já era saudada mundo afora e pouco conhecida no Brasil. Filha de pai professor e mãe administradora […]

“Sonhos de Einstein”: linguagem deliciosa e perturbadoramente poética

Uns aos atrás estava com alguns problemas sérios de saúde. Foi quando eu senti medo. Muito medo. Comecei a pensar no tempo. Sobretudo no tempo que estava escorrendo, sem que eu pudesse fazer qualquer coisa para modificar o rumo das coisas. Foram meses de aflição e coração apertado. Foi o Dráuzio Varela que apareceu em […]

“Morreste-me”, de José Luís Peixoto: a insustentável leveza da morte

O delicado e comovente “Morreste-me”, escrito pelo português José Luís Peixoto, é dos livros mais bonitos sobre a morte de toda a literatura escrita em língua portuguesa. A obra tem pouco mais de 60 páginas e relata a morte do pai do autor, depois de um processo dolorido de uma doença terminal. Com narrativa melancólica […]

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