Amo, sou louco por música e viciado no Spotify. Pra mim, a melhor plataforma de músicas da internet. Lá, encontro tudo o que procuro. Seja uma canção perdida da minha infância ou de um artista incrível da Noruega ou do Camboja. De quebra, ainda descubro coisas inimagináveis, através do recurso “os fãs também curtem”, onde encontramos canções que se aproximam do estilo musical do nosso artista preferido.
Na verdade esse artifício não é novidade do Spotify e pode ser encontrado em outros aplicativos e sites. Acho até que os primeiros a utilizarem esse engenho foram os programadores do last.fm, anos atrás, por meio do botão “parecido com”.
No Spotify, funciona assim: você gosta de blues, por exemplo? Nina Simone? Então você vai até o canal da artista e, do lado direito, irá aparecer o botão “os fãs também curtem”. Neste caso, aparecerão os seguintes nomes: Dinah Washington, Sarah Vaughan, Julie London, Madeleine Peyroux, Nancy Wilson, Billie Holiday, Blossom Dearie. Daí você clica no nome que te parecer menos conhecido, entra no canal desse artista, onde irá encontrar novamente o “parecido com”, e você começa a se distanciar de Nina Simone para se aproximar, muitas vezes, de artistas que você nunca ouviu falar e que, certamente, te surpreenderão.
Os meus estilos musicais preferidos dos últimos tempos têm sido Indie, Trip hop e Eletrônico, quando caminha pro Downtempo. E, através do Spotify, vou descobrindo coisas incríveis e surpreendentes desses estilos.
A partir da banda britânica Portishead, por exemplo, cheguei até a voz doce e melancólica da norte-americana Frankie Cosmos; do espantoso duo alemão The Saxophones; do grupo etéreo e limerente Cigarettes After Sex; do duo sueco Koop; do canadense Geoffroy ou os britânicos Hand Habits.
Recurso também disponível em outras plataformas, o Spotify possibilita a criação de playlists que podem ser baixadas em nossos smartphones, não necessitando de conexão com a internet para serem ouvidas.
Para quem gosta de música e quer descobrir sonoridades diferentes, o Spotify está aí para nos levar à atmosferas indizíveis e extraordinárias.