Minha mãe usava uma expressão que eu adoro: feiudinho. Se aplicava a pessoas feias, porém, com algum charme. Um feio que era sedutor ou um feio simpático pra ela era um feiudinho. Apesar de ninguém ter dito nada pra mim, foi assim que eu cresci, me achando um feiudinho. Então, quando eu estudava Artes Cênicas […]
O GENEROSO PAULO AUTRAN
Durante o evento [entrega do Prêmio Bravo! Prime de Cultura], por onde passava, Paulo Autran recebia com entusiasmo as reverências de fãs e amigos, entre eles os atores do grupo Satyros, cujo espaço na praça Roosevelt, antes independente, concorria ao prêmio de melhor “Instituição/Programação” de São Paulo, e a quem o ator rasgou elogios. “É […]
#DAJANELADECASA
Pra vocês matarem um pouco a curiosidade de como está ficando a Praça Roosevelt com sua reforma. A foto foi tirada hoje, da janela do meu quarto, às 18h30.
OS COVARDES NÃO TÊM IDENTIDADE
No meu post “O Teatro precisa falar de coisas essenciais”, de 15/03, recebi o seguinte comentário: Que industria cultural? As suas? Ou você e suas empresas? Seus ganhos, suas jogadas…. Espero que esse texto possa te transformar também A mensagem vinha assinada por Ricardo José Perez Netto, informando que seu correio eletrônico era ricpnetto@gmail.com. No […]
DIALÉTICAS
I – Eu sou feliz. Não sou você. – Ah, entendi. II – Eu não sou ator. – É. Eu não sou você.
A FOTO DO FINAL DE SEMANA
Jardim das Palmeiras, Parelheiros, 18 de março de 2012, 12h30
PELAS MÃOS DE DEUS
Março de 1994. Londres, Aeroporto de Heathrow. Estou voltando para o Brasil com sonhos. Muitos sonhos. Mas havia problemas também. Muitos. Naquele momento eu deixava Portugal, onde Os Satyros estavam estabelecidos há dois anos e vivendo, digamos assim, sem muitas perspectivas. Vindo de Lisboa, com destino a Curitiba, estava ali à espera de uma conexão […]
MICROMUNDOS
II – Savana – Olhe só, que delícia. – Que bocão, hein? – Olhe só que bonitinho. – Nossa, que bundão, hein? – Olhe só como sou delicadinha. – É. Mas eu não tenho dinheiro.
MICROMUNDOS
I – Felizes para sempre Terminaram a noite na casa dele. – Sou impotente. Doença terrível, confessou ele meio sem jeito. – E eu sou virgem, revelou ela quase num sussuro. Estavam meio embriagados. Riram. Dormiram depois. Nunca mais tocaram naquele assunto. Casaram-se meses depois.
EU, LÁZARO DO MARCELO MIRISOLA
Eu gostei. Assistir a essa peça – aparentemente – não tinha nada a ver com a outra coisa, a revitalização da Praça. Explico: tinha/tem, sim. Sob o ponto de vista que me convém, é claro que tem. Considero A Filosofia… a peça chave da praça. A partir daí a Roosevelt começou a existir outra vez. […]