“Bion (1977) usa, por exemplo, uma metáfora com animais que fizeram parte da sua infância na Índia: o consciente é como um elefante pesadamente correndo atrás de um tigre, o inconsciente, sendo a psicanálise apenas uma listra do tigre. O importante na metáfora, caso se busque um alcance psicanalítico, não é o tigre e o elefante, mas a relação entre os dois; o vínculo, a cesura, a sinapse. Podemos assinalar outros elementos, mas o vínculo sempre é novo em relação à coisa em si, o tigre.”
Anne Lise Scappaticci