CRÍTICA | The Art of Facing Fear World United

por Marcio Aquiles

Os Satyros são pioneiros, em nível mundial, nesse novo gênero chamado, por ora, de teatro digital. Parte da classe artística, do público e até da crítica tem ojeriza quanto a esse novo formato pela simples dificuldade de uma definição epistemológica unívoca, porém o importante, nesse caso, é a própria práxis, é ela que define o rumo da atividade artística e mesmo das investigações subsequentes. A solução para o impasse, portanto, é muito simples. Não é necessário se entrar nos méritos socioeconômicos (grupos e artistas precisavam, como todos, de renda, e o teatro digital foi uma das formas encontradas) ou estético-relacionais (quem tem necessidade de fazer arte e se comunicar não gosta de ficar parado). Dizer que esse tipo de iniciativa não merece ser denominada como teatro é tão absurdo quanto afirmar que o futebol só existe se o espectador estiver assistindo presencialmente no estádio. Essa nova versão internacional de The Art of Facing Fear vem, mais uma vez, reafirmar o coletivo como vanguarda mundial em termos de experimentações de linguagens.

Fonte: Instagram

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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