A vida no campo

E hoje eu não consegui apresentar o meu “1991 ou a Imperfeição do Amor”. Uma sensação de vazio, sabe? Com as chuvas que assolaram a cidade nesta quinta-feira, ficamos sem energia elétrica das 17h30 às 22h. E a plateia – especialíssima, diga-se de passagem – ainda me esperou até às 21h30, numa última tentativa de que as coisas se normalizassem.

Desde março estou vivendo no meio do mato, em minha casinha em Parelheiros, zona sul da cidade de São Paulo, trabalhando arduamente, através da internet. E tudo corria super bem até começarem as chuvas. É assim, por aqui. Todo verão, a mesma história.

No domingo passado já havia enfrentado problema semelhante. No meio da sessão de “A Arte de Encarar o Medo”, a energia caiu e tive que ser substituído às pressas. Mas hoje, infelizmente, não foi possível.

Mas ok, o ano já ia terminar mesmo com um gostinho de quero mais, e isso até que é bom. Porque, como devem imaginar, a sensação de fazer um trabalho novo é sempre estimulante, a gente quer mostrar pra todo mundo, tem uma vontade diferente porque tudo é diferente também.

Então, decidi, neste exato momento em que escrevo este texto: pra encerrar o ano, a apresentação de “Todos os Sonhos do Mundo” de segunda-feira (21/12) será substituída por “1991 ou a Imperfeição do Amor”. Para que o ano novo surja com jeito de quero mais.

Então fica o convite. Próxima segunda (21/12), 21h, apresentação especial de “1991 ou a Imperfeição do Amor”. Não me deixem só, por favor.

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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