totalmente gratuita, contando com espetáculos de teatro, dança, música, circo, mostra de cinema, performances, podcasts, show de variedades, fotografia, literatura, encontros e debates.

O festival reúne artistas nacionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás e Maranhão e internacionais da Alemanha, França, Índia, Itália, México e Suécia.

Numa parceria com a Secretaria de Esportes e a Virada Esportiva, Satyrianas terá seu dia de “Gambito da Rainha” na Praça Roosevelt, quando a enxadrista campeã brasileira Julia Alboredo vai enfrentar simultaneamente os 15 melhores adversários da seletiva online. 

O festival marca a retomada das atividades do Parlapatões com a estreia do espetáculo inédito “Yérus Halem”, de Hugo Possolo.

Inspirada na letra da canção homônima “O Tempo Não Para”, imortalizada na voz de Cazuza e composta pelo artista ao lado de Arnaldo Pires Brandão, a edição de 2021 do Festival Satyrianas será histórica, marcando a retomada de atividades presenciais do Festival na Praça Roosevelt, após quase dois anos de pandemia.

Satyrianas, festival produzido pela cia Os Satyros que já ocupa o calendário paulistano há 12 anos, se abre para um público sem fronteiras em sua primeira edição híbrida, com espetáculos presenciais físicos e digitais, permitindo a participação de artistas e públicos de todo o país e também de outros países.

A edição deste ano será marcada pelo debate sobre a importância da arte como uma arena de discussão política, a partir da valorização da resistência do movimento cultural.

O Festival reunirá quase 400 atrações, entre as mais diversas formas de expressão artística, com artistas brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Goiás e Maranhão.

Da programação internacional, participam Alemanha, França, Índia, Itália, México e Suécia.

O festival marca a retomada das atividades do Parlapatões com a estreia do espetáculo inédito “Yérus Halem”, de Hugo Possolo.

A peça foi escrita em plena pandemia do Covid-19, e faz sua estreia mesclando atuações presencias com a projeção de gravações. A montagem oferece ao público a opção de assistir à versão de cada um dos personagens-título: a versão de Yérus ou a versão de Halem. Numa trama que aborda amizade e preconceito, a personagem Lativa conta a história que viveu com os dois, um jovem judeu ortodoxo e um jovem palestino que ficam amigos após uma explosão em Jerusalém que pode gerar uma guerra nuclear. A peça conta com participações de artistas convidados e com canções compostas por André Abujamra, Branco Mello, Bento Mello, Xis e Zeca Baleiro. No elenco, Camila Turim, Michel Waisman e Tadeu Pinheiro.

Quando: Sáb, 04/12 – Estreia às 16h10 (versão Halem) e às 17h10 (versão Yérus). Dom, 05/12 às 15h (versão Halem) e 16h (versão Yérus). Onde: Espaço dos Parlapatões (palco).

Como o tempo não para e o espaço não tem limites, Satyrianas terá palcos espalhados pelo país e no exterior, tornando mais abrangente a sua programação. Espetáculos presenciais poderão ser assistidos pelos públicos de Cuiabá (MT), Vitória (ES) e Niterói (RJ), além de São Paulo. As atrações que acontecerão nessas cidades serão também transmitidas pelas plataformas digitais.

Anualmente, ao longo de duas décadas, cerca de 2.500 artistas e 500 eventos vêm sendo apresentados anualmente nas Satyrianas, reunindo cerca de 50.000 espectadores nos anos mais recentes.

Em 2020, devido à pandemia do coronavírus, o festival migrou para as plataformas virtuais, abrindo espaços de intercâmbio artístico através das telas. Agora, em 2021, o evento acumula experiências do presencial físico e do digital.

No ano de 2013, Os Satyros receberam o Prêmio Shell na categoria Inovação, “pela projeção, permanência e abrangência do evento ‘Satyrianas’ na condição de fenômeno histórico-artístico e social”. O festival também rendeu à Companhia, em 2007, o Prêmio Especial da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), em 2014, o Prêmio Aplauso Brasil na categoria Destaque e, em 2020, o Prêmio Arcanjo de Cultura, na categoria Redes.

O FESTIVAL

As atrações nas Satyrianas se distribuem em diversos projetos:

DramaMix – anualmente a Satyrianas convida dramaturgos, roteiristas, atores, jornalistas e pessoas de variadas áreas para transformarem suas inquietações em dramaturgia. O resultado desta provocação é apresentado por artistas de diversas linguagens, em experimentos cênicos com duração máxima de 30 minutos. Um dos projetos mais antigos do festival, completa 15 anos de existência em 2021. Neste ano, serão mais de 40 textos.

Teatro Adulto e Teatro Satyrianinhas – curadoria e apresentação de espetáculos teatrais adultos e infantis.

PeforMix – curadoria e apresentação de performances em espaços fechados e abertos.

DançaMix – curadoria de atividades voltadas à dança, com apresentações em espaço físico, digital, videodança e debate.

Conexões Internacionais – curadoria e apresentação de espetáculos, performances e shows internacionais.

SatyriBlack – curadoria e apresentação de diversas atrações, apresentações artísticas e debates que refletem a representatividade preta nas artes e na cultura.

Satyricine – programação de cinema do Festival, que contará com mais de 50 filmes (curtas, médias e longas) disponibilizadas ao longo dos quatro dias do evento.

Premiação Festival Satyricine Bijou – será realizada a cerimônia de premiação do Festival Satyricine Bijou, que aconteceu em outubro deste ano na sala Cine Bijou. Os vencedores do festival serão agraciados com troféus criados pela artista plástica Maria Bonomi.

SatyriSom – curadoria e apresentação de shows e apresentações musicais em plataformas digitais e em espaços físicos.

SatyriTrans – curadoria e apresentação de atividades e debates acerca da representatividade dos corpos trans nas artes e na cultura.

Fotomix – coletivo Fotomix, parceiro antigo do Festival, que sempre documentou fotograficamente as Satyrianas.

PodcastMix – autores escrevem séries, com curtos episódios, para serem interpretadas em forma de áudio, flertando com o que um dia foi a radionovela, ou uma websérie em áudio.

Show de Boate – todo ano, durante as madrugadas, acontece o show de variedades das Satyrianas, com performance, números de Drag Queens e música.

PapoMix e Lives – programação de debates, palestras e lives ao longo do Festival.

Olhares – curso sobre crítica teatral ministrado por Amilton de Azevedo em parceria com a SP Escola de Teatro, dias antes da realização do Festival. Os alunos terão a chance de experimentar escrevendo críticas das atrações do Festival.

SatyriBichos – projeto que evoca reflexão sobre a proteção animal, sob curadoria da atriz e ativista Julia Bobrow, que contará com 3 bate-papos com diferentes entidades de proteção, além de uma exposição de fotografias.
Cia Base – cia de dança contemporânea que estuda e pesquisa o corpo em gravidades e estruturas verticais diversas, apresentará a sua dança vertical no paredão da SP Escola de Teatro.

O FESTIVAL EM NÚMEROS:
385 ATRAÇÕES – 252 atrações presenciais e 133 digitais
59 FILMES, entre curtas e longas-metragens
173 PEÇAS teatrais
38 atrações do Mato Grosso
14 atrações do Espírito Santo

Fonte: Sopa Cultural

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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