Espetáculos na quarentena usam tecnologia para tentar recriar o jogo teatral e manter grupos ativos. Thiago Lacerda e diretores comentam experiências digitais acompanhadas pelo G1
por Gabriela Sarmento, G1
Sem poder aglomerar pessoas em salas ou teatros, artistas e companhias têm se reinventado durante o isolamento social e criado espetáculos transmitidos pela plataforma ou através de lives nas redes sociais (veja agenda de eventos abaixo).
Em vez daquele burburinho das pessoas entrando no teatro, os momentos pré-espetáculo são de ajustes. Você precisa deixar o vídeo e o microfone desligados e marcar a opção de mostrar apenas quem está com a câmera aberta em destaque.
Um dos “truques” de “A Arte de Encarar o Medo”, do grupo paulistano Os Satyros, e de “Parece Loucura, mas Há Método”, da Armazém Companhia de Teatro do Rio, é abrir e fechar câmeras.
As narrativas vão se desenvolvendo e os atores ligam a câmera, fazem suas cenas em destaque, depois desligam e vão para a “coxia imaginária”.
Nos espetáculos com 18 e 10 atores, respectivamente, a movimentação é ágil. Além das boas atuações, as trilhas bem marcadas e efeitos visuais contribuem para o clima das peças.
Fonte: G1