2011 foi um ano movimentado. Estreei duas peças, “O Último Stand-Up”, no Festival de Curitiba, e “Cabaret Stravaganza”, no Satyros, em São Paulo. Também viajei bastante. Estive em Praga, Frankfurt, Havana, Montevidéu, Cidade do Panamá, Cidade do México, Buenos Aires e em várias capitais brasileiras. Conheci muita gente, ouvi muitas músicas, li muito – não tanto quanto gostaria –, vi muitos filmes em vídeo e fui pouquíssimo ao cinema.
Durante todo este ano estive com os olhos bem abertos no homem, de forma muito especial, foi meu principal objeto de reflexão. Olhei muito para o ser humano, falei menos e ouvi mais. Estive mais sensível e perceptivo no que diz respeito às coisas que acontecem ao meu redor. Foi um ano de ação onde produzi e agi muito. Mas, apesar de ter estreado duas peças, 2011 foi o ano em que pensei que deixaria de ser ator.
Agora, chegando na reta final e fazendo as minhas restropectivas, e com base nas experiências que tive com a produção artística do ano, decidi, mais uma vez, fazer a minha lista dos melhores do ano. Uma lista que não pretende ser parâmetro, mas serve muito mais como organização de meus pensamentos.
Os Discos
“Nó na Orelha”, Criolo
“The Kings of the Limbs”, Radiohead
Os Filmes
“Biutiful”, de Alejandro González Iñárritu
“O Palhaço”, de Selton Mello
A Peça de Teatro
“Luiz Antonio – Gabriela”, de Nelson Baskerville
Os Livros
“A Paixão de A.”, de Alessandro Baricco, Companhia das Letras
“14 Contos de Kenzaburo Oe”, Kenzaburo Oe, Companhia das Letras
“Beatriz”, Cristovão Tezza, Editora Record
As Rádios
Cultura AM
Tupi AM
Rádio na Internet
Last FM – ww.lastfm.com.br/
O Site
Catraca Livre – www.catracalivre.con.br/
As Personalidades
Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e ex-Presidente da República, lançou “A Soma e o Resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos”, Civilização Brasileira
Jonathas de Andrade, artista plástico, criador da obra “Educação para Adultos”, a partir de Paulo Freire
Chorei copiosamente com “Luiz Antonio – Gabriela”. Fui só ao teatro e tive que ficar cerca de um minuto sentado, após o espetáculo, até me recuperar. “Your song” no final é apelação!
a peça é linda demais!