REFLEXÃO | Humanidade

Não posso respeitar quem diz que prefere bicho a gente, porque não acredito em alguém que não reconheça a compaixão do humano.
 
O mundo vai ficar muito mais bonito quando as causas dos outros se tornarem as minhas também. Por exemplo, eu amo bichos e travestis, mas não posso fazer de conta que o Haiti não existe.
 
Lutar pela causa LGBTQI+ e deixar um animal morrer na sua esquina ou vice-versa, não é ativismo, é egoísmo – que é quando você olha o mundo através de uma única perspectiva: a sua.
 
Podemos, sim, pensar nos direitos dos animais e da classe LGBT e na fome do mundo, ao mesmo tempo. Ativismo plural, único caminho.
Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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