Para o bem e para o mal, 2012 terá sido um dos anos mais importantes da minha vida.
Na reta final, dois convites profissionais que me deixam, primeiro, assustado; depois, envaidecido.
E, juro, se contasse aqui, ninguém acreditaria. E não acreditaria mesmo!, rs.
Mas, como a vida é feita de escolhas, meu melhor agora é esvaziar o ego e seguir em frente.
Afinal, já dizia meu amigo Paulo Autran, muitas vezes o mais importante de uma biografia está nas histórias que não foram vividas; nos convites que foram recusados.
Sigo em frente com a convicção de que serei – até porque não se muda mais às vésperas de completar 50 anos – um operário.
A artesania me interessa mais. Meu olho terá que estar atento (só tenho visão em um dos olhos desde este ano – não iniciei este texto dizendo que 2012, para o bem e para o mal, tinha sido importante?)
E, juro, mesmo que a vida continue me mostrando suas feridas, seguirei acreditando. E, pelo menos por aqui, nada, jamais, será como antes.