Não comemorávamos o dia da criança, talvez, porque todos os dias eram nossos. Se, por um lado, a vida era complicada – não, eu nunca passei fome; digo que “passava desejos” -, por outro, haviam duas coisas que me fizeram, desde cedo, perceber o sentido da vida toda: esperança e liberdade. Então, posso afirmar, sem medo de errar, que tive a infância mais linda do mundo.
* nas fotos, com meu irmão Claudio