Toda vez que eu vejo um desses caras que habitam as ruas do centro da cidade, esses que dormem nas sarjetas e andam com cobertores marrons e sujos nas costas e que a gente morre de medo deles, eu penso, sempre penso que eles foram amados algum dia. Em algum momento, pequenino que seja, alguém embalou aquele ser com algum amor. É quando eu reafirmo a minha crença na humanidade.