Antes de tudo, é importante contextualizar: Os Satyros, minha companhia de teatro, completará 36 anos em abril. Desde a nossa fundação, produzimos cerca de 150 espetáculos teatrais e nos apresentamos em quase 40 países ao redor do mundo. É muito trabalho!
Ao longo de tanto tempo, recebemos mais de 200 prêmios, vindos de lugares tão inusitados e distantes quanto Quênia, Cuba, Reino Unido e Estados Unidos, entre muitos outros. Ontem, veio mais um, com um sabor muito especial: o “Estranho Prêmio ,Deus Ateu de Teatro & Artes”, que, em sua 6ª edição, nos contemplou na categoria “Pesquisa Continuada”. Eles justificam:
A sequência de clássicos encenados pela companhia Os Satyros orienta o olhar contemporâneo em direção à tradição e, assim, marcando este primeiro quarto de século com novas nuances e lutas acerca de um Brasil notavelmente inclinado à direita, a companhia se mostra atenta a terrível união entre política institucional e o falso conservadorismo.
O “Estranho Prêmio ,Deus Ateu de Teatro & Artes” é concedido anualmente pelo site Deus Ateu e por seu editor, o crítico teatral Marcio Tito. Nesta edição, o prêmio é dedicado à memória de Ziraldo — cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista, advogado e jornalista — falecido em abril do ano passado.