Adeus Milton Gonçalves

Colegas de trabalho, como Lázaro Ramos, políticos e fãs se despedem do ator

Diversos colegas de profissão, políticos e fãs lamentaram nesta segunda-feira (30) a morte do ator Milton Gonçalves. O ator, que tinha 88 anos, enfrentava complicações de saúde desde 2020, quando teve um AVC que o fez ficar três meses internado.

Com uma longa carreira no teatro, no cinema e na televisão, ele atuou em dezenas de novelas da TV Globo, como “Irmãos Coragem”, “Sinhá Moça” e “O Rei do Gado”, além de filmes do cinema nacional, como “Macunaíma” e “O Anjo Nasceu”.

“O coração está pequeno agora”, escreveu Lázaro Ramos nas redes sociais. “Choro com sua partida. E agradeço imensamente todos os caminhos que o senhor abriu para nós.”

“Me sinto privilegiado por ter te assistido em cena, testemunhado toda sua inteligência cênica e por termos nos encontrado tantas vezes no trabalho”, prosseguiu. “Obrigado por ser inspiração e pelo seu pioneirismo. Receba meu mais caloroso aplauso, seu Milton Gonçalves!”

“Quando alguém de tanta importância se despede de nós, sempre me faltam palavras, como agora”, comentou a colega Zezé Motta. “Milton Gonçalves era dos mais importantes atores que este país já teve. Milton faz parte da história da TV brasileira. Um gigante da nossa cultura. Um gênio, elegante, brilhante profissional.”

“Foram muitos sets juntos, muitas histórias, muitas famílias”, lembrou a atriz. “Nosso último trabalho juntos foi no especial ‘Juntos a Magia Acontece’, que ganhou prêmio em Cannes. Descanse em paz, meu querido colega. Obrigada por tanto, você é eterno. A falta que ele faz é enorme… Milton é, Milton sempre será referência.”

Camila Pitanga foi outra que emocionou ao falar do colega. “Milton, o seu legado é eterno”, escreveu. “Tanta portas você abriu com seu talento, sua firmeza, suas veias saltando. Me sinto honrada de ter seu olhar para me banhar. Foi meu pai em cena e fora dela. Seu pioneirismo será sempre celebrado. Muito amor a ti. Alda, Mauricio e Catarina, muito amor a vocês.”

Taís Araújo se disse honrada por trabalhar com Milton, a quem qualificou como um mestre. “Na cultura africana, os griôs são grandes líderes, aqueles que contam as histórias, narram os acontecimentos de um povo e passam as tradições para as gerações futuras”, explicou. “Hoje um griô se foi. Milton, obrigada por tudo! Foi uma honra te assistir e trabalhar com você.”​

Entre os que também usaram as redes sociais para se manifestar sobre a morte do ator estão nomes como Ivam Cabral, Babu Santana, Ingrid Guimarães, Luís Miranda, Daniela Mercury, Mumuzinho, Alexandre Nero, Denise Del Vecchio, Regiane Alves e Camila Queiroz. Eles destacaram a elegância do ator diante das câmeras e nos bastidores.

A Secretaria Especial da Cultura, do Governo Federal, também lamentou a morte em nota publicada nas redes sociais. “A Secult lamenta a perda do ator Milton Gonçalves e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e fãs”, diz o texto. “A Cultura perde hoje um grande nome da dramaturgia brasileira.”

Alguns políticos, como a vereadora Erika Hilton, a deputada federal Benedita da Silva, o ex-deputado Jean Wyllys e o candidato à presidência Ciro Gomes, também destacaram a carreira e a representatividade do ator. No Brasil, o nome de Milton chegou a figurar no topo dos trending topics, a lista de assuntos mais comentados do Twitter, alcançando também a segunda colocação no ranking mundial.

O Flamengo, do qual o ator era torcedor, também publicou uma nota de pesar nas redes sociais. “O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente a morte do grande rubro-negro Milton Gonçalves, que foi Vice-Presidente Social, Sócio-Proprietário e Sócio Emérito do clube”, diz o texto. “Aos familiares e amigos do excepcional ator, desejamos muita força neste momento tão triste.”

 

Fonte: Folha de São Paulo

Post criado 419

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.

De volta ao topo