VEJA RIO | Cinco peças para conferir sem sair de casa e tampouco pôr a mão no bolso

Idealizado por Chandelly Braz, Bernardo Marinho e Pedro Henrique Müller, Como Devo Chorá-los, por exemplo, mescla teatro, performance, cinema e arte urbana

por Marcela Capobianco

1- Uma Canção de Amor
Esta é a 12ª produção pandêmica-digital do premiado grupo Os Satyros. O experimento deriva da peça homônima de 2018, baseada na obra do escritor francês Jean Genet. Na história, dois prisioneiros, em celas separadas, criam uma identificação e trocam pensamentos eróticos.
Sáb., 21h. Dom., 18h. Acesso pelo sympla.com.br. Até 30 de maio.

2– Pink Star
Purpurinex Brilhante guarda o maior diamante-rosa do mundo. Ao tentar fugir para outra galáxia, a personagem acaba assassinado. A partir daí, sua trajetória é reconstituída para que responsável pelo crime seja descoberto. A fábula futurista de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez conta com 22 atores em cena, cada um em sua casa.
Sex. e sáb., 23h. Acesso pelo sympla.com.br. Até 5 de junho

3- Como Devo Chorá-los
Idealizado por Chandelly Braz, Bernardo Marinho e Pedro Henrique Müller, o projeto mescla teatro, performance, cinema e arte urbana. A partir do mito grego de Antígona, a trupe dirigida por Marina Vianna traça um paralelo entre a brava personagem que desafia regras para garantir um velório digno ao irmão com o Brasil pandêmico.
Ter. a dom., 20h. Acesso pelo comodevochoralos.com.br – Até 30 de maio.

4- Insônia – Titus Macbeth
Para fugir da frustração de um teatro filmado estaticamente, o diretor André Guerreiro Lopes optou por câmeras que passeiam entre os atores, proporcionando uma experiência imersiva durante o espetáculo que funde duas célebres obras de Shakespeare. Estreia em 5 de junho.
Todos os dias, 20h. Qua. e dom., sessões também às 16h. Acesso pelo sympla.com.br. Até 30 de junho.

5- Angustia-me
Apesar da palavra angústia ter mais de quarenta sinônimos na língua portuguesa, as dramaturgas Julia Spadaccini e Marcia Brasil encararam o desafio de tentar traduzir o sentimento. A montagem, dirigida por Alexandre Mello, mergulha em histórias ora cômicas, ora dramáticas de seis personagens que compartilham neuroses, conquistas e derrotas. Acesso pelo sympla.com.br. Até 30 de junho.

Fonte: Veja Rio, 21 de maio de 2021

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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