Começa hoje (24), em Vilnius, capital da Lituânia, o evento “Presence/Distance: artistic research in performing arts”, que reunirá por uma semana encenadores, professores e estudantes de algumas de principais universidades europeias com curso de direção teatral.
O congresso visa explorar, dentro de uma perspectiva prática e teórica, como pesquisas artísticas podem ser empregadas para se pensar no futuro, de modo a se descobrir novos processos exploratórios que podem ser aplicados à elaboração criativa a longo prazo.
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A abertura oficial será feita por Rodolfo García Vázquez, coordenador de direção da SP Escola de Teatro, uma das instituições que compõem o programa internacional Alexandria Nova, composto também por Ernst Busch Academy of Dramatic Art (Alemanha), The Danish National School of Performing Arts (Dinamarca), The University of the Arts Helsinki (Finlândia), The Iceland University of the Arts (Islândia), Stockholm University of the Arts (Suécia), Oslo Academy of Theatre (Noruega), Vilnius Faculty of Theatre and Film (Lituânia).
“Vou realçar, em minha fala de abertura, aspectos sociais e artísticos ainda pouco explorados, com grande amplitude, na Europa, como as formas não hegemônicas de encenação, o lugar de fala e a multiplicidade étnica nos palcos e nas plateias, tudo isso à vista do sistema pedagógico da SP Escola de Teatro, que contempla essas perspectivas desde o início”, afirma Rodolfo García Vázquez.
Serão abordados também tópicos como a arte performática e a arte da presença foram transformadas pela pandemia, a atuação dos artistas nesse período, a telepresença e o teatro sem experiência carnal direta, em como transformar distância em presença, entre outros. Haverá encontros sobre dramaturgia, site specific, teatro infantil, teatro documentário e interdisciplinaridade na performance contemporânea.
Tudo isso será abordado como uma aventura criativa, sem objetivos estritamente formulados ou resultados definidos. Um dos motes colocado aos participantes é: “Você terá total liberdade para brincar, improvisar e provocar, ao mesmo tempo que coloca questões urgentes relacionadas com a realidade em que vivemos”.
Fonte: SP Escola de Teatro
