Por que temos que, em detrimento de um projeto de futuro, sacrificar o presente?
Que o Brasil precisa de um trabalho para promover sua imagem no exterior, não temos a menor dúvida.
Mas, para isso, sacrificar a potencialidade de um trabalho que contempla – com muita competência, é bom ressaltar –, os interesses dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e das demandas sociais e educacionais do povo brasileiro, não nos parece um bom negócio.
Neste momento, está em pauta no Senado Federal um Projeto de Lei de Conversão (PLV) que pretende desviar 5% dos recursos destinados ao Sesc e ao Senac.
Esse corte ameaça o trabalho que as duas instituições realizam há mais de 70 anos no campo social, da saúde, da educação, da cultura e de cidadania, e que beneficiam milhões de pessoas no Brasil.
A redução deste orçamento poderá abortar atividades do Sesc e do Senac em mais de 100 cidades brasileiras.
No caso do Sesc, seriam fechadas 36 unidades, com corte de quase 2 mil empregos, e haveria redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo premiado Programa Mesa Brasil Sesc.
Além disso, haveria a supressão de milhares exames de saúde e perto de 40 mil atendimentos em atividades de lazer.
Cerca de 2 mil apresentações culturais, com público estimado em 14 milhões de pessoas, deixariam de ser realizadas.
No caso do Senac, o desvio seria responsável pelo fechamento de 29 centros de formação profissional, encerramento de mais de 30 mil matrículas gratuitas e mais de 7 milhões de horas-aula de cursos reduzidas.
Além da demissão de 1.600 pessoas e do fim de 23 laboratórios de formação específica para a área do Turismo.
Vamos defender o Sesc e o Senac! Clique aqui e assine a petição.