Em abril do ano que vem, pela Edições Sesc e sob a organização de Marcio Aquiles, será lançado um livro sobre o Satyros. Estamos trabalhando nele.
Não sabíamos, por exemplo, quantos espetáculos tínhamos produzido, sequer em quantos países havíamos atuado. Nunca contamos, também, o número de indicações e prêmios recebidos pelos nossos trabalhos.
Nossa história é longeva; afinal, são 32 anos nas estradas, nas nuvens e nos mares.
Revelei aqui, poucos dias atrás: atuamos em 36 países! É muita coisa. Agora foi a vez de contar os prêmios. Os números também surpreendem. Foram:
257 indicações e
123 prêmios!
Temos de tudo nesta lista. Do Prêmio Jabuti, passando pelos Shell e APCA, até prêmios de cinema, como o Festival Melhores Filmes do Sesc e o Bandeira Paulista, da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Prêmios internacionais, também: de Cuba, dos EUA, do Reino Unido e, até, da Índia!
É… é uma vida inteirinha sendo colocada em pauta. Agradeço demais às deusas do teatro e do tempo. Era assim que eu tinha imaginado o meu futuro. Exatamente assim. Olhe aí um trecho de uma entrevista, nos anos 1990, para o Alberto Guzik:
“Mas no final de 1988, quando enfim concluía o curso de Artes Cênicas, eu tinha um só desejo: ser fundamental para o teatro. Me lembro dos meus colegas que se preparavam para ir para o Rio de Janeiro, investir em trabalhos na tevê. E o meu sonho era completamente outro: queria estruturar um grupo, fazer história, viajar pelo mundo.”
Cheguei até aqui, nesta caminhada maluca e cheia de percalços, mas excitante, também. No final, terá valido a pena, claro que sim!
Bom sábados a todas e a todos, <3
Que lindo. Uma grande honra e alegria, fazer parte dessa história e ser, para sempre, um satyro. Muito amor.