CRÍTICA: “SATYROS’ SATYRICON”

Por Miguel Arcanjo Prado

Para quem nunca viu uma peça da Cia. Os Satyros, a obra é um verdeiro impacto. Sobretudo a primeira parte, a melhor das três que compõem a obra. Trata-se de uma instalação na qual o público passeia por túneis cheios de personagens libidinosos. Tem a prostituta moderna que apresenta seu currículo aos clientes, a vidente que enxerga o futuro e faz suas apostas e até um menino que quer dividir com o espectador um sugestivo copo de leite. Na hora da peça mesmo, é contada a história de gladiadores gays na Roma antiga. Para terminar, a última parte é uma festa na qual elenco e plateia se juntam na pista. Nada mais underground.

Fonte: Atores & Bastidores, R7, 9 de junho de 2012

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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