DEBATE | Conheça os convidades, convidadas e convidados das 1ª mesas do Seminário “O Sujeito Histórico do Teatro de Grupo do Estado de São Paulo”, uma ação da Adaap em parceria com o Itaú Cultural

Começa nesta segunda-feira, 22, a 1ª Edição do Seminário “O Sujeito Histórico do Teatro de Grupo do Estado de São Paulo”, uma ação da Adaap (Associação dos Artistas Amigos da Praça), Instituição ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e Gestora da SP Escola de Teatro, e o Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural. O evento acontece até sábado, 27, todos os dias, das 15h às 17h, com acesso gratuito. Haverá interpretação simultânea em libras.

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A ação, que é realizada em parceria com o IC, busca trazer debates, discussões, compartilhar experiências e investigações acerca das múltiplas manifestações cênicas paulistas, além de evidenciar a temática. Nos encontros serão discutidos assuntos fundamentais e pouco discorridos, como a trajetória dos coletivos caiçaras, a atuação do teatro da maresia, a importância da cultura popular nos modos de representação contemporâneos e as diversas vanguardas teatrais do interior de São Paulo.

Confira os convidades, convidadas e convidados deste primeiro encontro, que será dividido em 2: uma mesa de abertura e outra, logo em seguida, sobre o litoral paulista e o teatro da maresia; confira!

Mesa de abertura-15h

Com Alexandre Mate, Ivam Cabral (SP Escola de Teatro) e Carlos Gomes

Alexandre Mate: professor aposentado do Instituto de Artes da UNESP, mas inserido na pós-graduação da mesma instituição; mestrado em Teatro na ECA/USP; doutor em História Social na FFLCH/USP; pesquisador teatral com inúmeras publicações; militante e orientador na área de teoria de diversos coletivos teatrais brasileiros. Alguns reconhecimentos: Prêmio Especial pela publicação da obra “Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo: Criações Coletivas, Sentidos e Manifestações e Processos de Lutas e Travessias , Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA (2021); Indicação como melhor publicação em artes cênicas da Rebento – Revista de Artes do Espetáculo, Cooperativa Paulista de Teatro (2012); Indicação como melhor publicação em artes cênicas da Rebento – Revista de Artes do Espetáculo, Cooperativa Paulista de Teatro (2011). Além do trabalho na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, atuou como professor na Universidade Federal do Espírito Santo (1992), em Escolas da Rede Estadual de Ensino (1978 – 1992) e na Universidade São Judas Tadeu (1987 – 1989). Atuou como professor visitante em instituições como a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco (2011) e Escola Superior de Artes Célia Helena (2010) e como pesquisador na Associação Brasileira de Pesquisadores de Pós-graduação em Artes Cênicas (2010 – 2015).

Ivam Cabral: Autor de mais de 15 livros – nos mais diversos gêneros, como crônicas, dramaturgia e infantil –, tem vasta produção de artigos acadêmicos no Brasil e no exterior. É ator, diretor teatral, dramaturgo, cineasta e diretor executivo da SP Escola de Teatro. Doutor (2017) e mestre (2004) em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação Teatral (1988), pela Pontifícia Universidade do Paraná (PUC/PR), e especialista em Psicoterapia Psicanalítica (Unip). Ao lado de Rodolfo García Vázquez, fundou a Cia. de Teatro Os Satyros (1989), que tem em seu currículo 140 espetáculos teatrais e mais de cem prêmios no Brasil e no exterior. Criou também o departamento cinematográfico da companhia, escrevendo, dirigindo e atuando em filmes, entre eles os longas-metragens “Hipóteses para o Amor e a Verdade” (2015) e “A Filosofia na Alcova” (2017). É um dos responsáveis pela organização e construção do sistema artístico-pedagógico da Associação dos Artistas Amigos da Praça, aplicado na gestão da SP Escola de Teatro (2009), instituição cujo modelo é referência nas Universidades das Artes de Estocolmo, Helsinque e Zurique. Já atuou em 36 países e recebeu diversos prêmios internacionais, como Prêmio Circulo de Amigos del Gran Teatro de La Havana (Cuba, 2008); Prêmio Villanueva/UNEAC (Cuba, 2008); The International Award – Hollywood Fringe Festival (EUA, 2013); BrodwayWorld Los Angeles Awards (EUA, 2020); The Good The@ter Festival Awards (Índia, 2020); Young-Howze Theater Awards (EUA, 2021). Finalista ao Prêmio Jabuti em 2010 pela coleção “Primeiras Obras”, foi editado em Angola, Cuba, Finlândia, Portugal e Reino Unido; e teve textos seus traduzidos para o alemão, espanhol, inglês e sueco.

Carlos Gomes: É bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp desde 2001 e formado em Pedagogia pela UFSCar desde 2016. Integrante do Grupo do Santo (1998 a 2005). Idealizou e dirigiu o projeto “Esse Teatro dá Samba” com jovens da região do Jardim Ângela, sendo contemplado pelo Programa VAI (2006 e 2007). Recebeu o Prêmio Pesquisador 2008 do CCSP onde pesquisou samba paulistano publicando 1 livro e 7 curtas documentários “Um batuque memorável no Samba Paulistano”. Coordenou o programa de Fomento ao Teatro (2014-2015). Atualmente é coordenador do núcleo de artes cênicas no Itaú Cultural (desde 2016).

Mesa 1 – O litoral paulista e o teatro da maresia

Com Aline Prado, Luciano Draetta, Caio Martinez, Junior Brassalotti e Roberto Rosa.

A mesa vai investigar as manifestações cênicas de artistas e coletivos caiçaras que apresentam seus trabalhos em espaços públicos como centros culturais, praças e praias do Estado de São Paulo.

Aline Prado: graduada em história na UNIMES em 2021. Atriz formada pelo curso livre de teatro na cidade de Peruíbe, CETLA em 2017, DRT 44035/SP No ano de 2012 ingressa na Cia Pé de Ator onde trabalha até hoje como atriz, produtora, contadora de histórias, consultora em audiodescrição e acessibilidade e realiza pesquisa em dança contemporânea e performance. Ganhou premiações como melhor atriz revelação no ano de 2017 pelo Fescete e no mapa cultural paulista em 2015, em 2016 circulou pelo estado de SP com o espetáculo, desfavorecidos, apoiado pelo PROAC Primeiras obras, em 2021 participa do FESTIVALE falando sobre a trajetória da CIA e sobre o experimento digital MARIAS. Em 2020 começa a trabalhar no Coletivo Libertas onde desenvolve trabalho remoto, participando com o experimento digital Se Mandar Calar, Mais Eu Falo no Festival Modos de Acessar, em 2021 participou do evento online SP Tech Week. Atualmente está na montagem de um espetáculo na Cia Pé de Ator que fala sobre o universo feminino a partir da perspectiva da mulher cega, montagem que participou do projeto Qualificação em Artes do Estado de São Paulo nos anos 2020 e 2021 e a partir dessa montagem realiza trabalhos como encontros, rodas de conversas e palestras discutindo o papel da artista deficiente visual na sociedade e na arte.

Luciano Draetta: palhaço e Mestre da Cultura Popular, reconhecido pelo Ministério da Cultura, em 2017, na edição Leandro Gomes de Barros do prêmio Culturas Populares. Graduou-se em letras pela FASS – Faculdades São Sebastião e atua profissionalmente como artista circense, palhaço e ator desde 1992. Além de artista e ativista da cultura, também desempenha funções de produtor, curador e diretor artístico. Sua formação artística é bem diversificada e passa pelo circo, teatro, música, dança, letras e yoga. Formou-se na Escola Paulista de Circo (1995 à 1997), Circo Escola Picadeiro (1996 à 1998), e Oficinas Culturais Mário de Andrade e Mazzaroppi (1995 à 2002), com profissionais de altíssimo nível. Concluiu a formação acadêmica no curso de letras em 2010, com a pesquisa “A comunicação no espetáculo de circo” que é um estudo sobre as formas narrativas e dramatúrgicas dos espetáculos circenses, que resultou em diversos artigos publicados em sites e revistas especializados. Atuou com renomados grupos como Parlapatões, Sobrevento e Farândola Troupe entre os anos de 1995 e 1998. Fundou, junto com alguns amigos, o grupo Circo Navegador, na cidade de São Paulo, no ano de 1997, e dedicou-se a pesquisa cênica, montagem, produção e circulação de diversos espetáculos. Atualmente a sede do grupo é o Espaço Cultural Circo Navegador situado na cidade de São Sebastião, onde são realizadas apresentações e oficinas de Circo, Dança, Teatro e Mímica, além de exibições de cinema, debates e cursos de aprofundamento de temas específicos.

Caio Martinez: Ator, diretor e Produtor. Membro da Trupe Olho da Rua, do Espaço de Ocupação Vila do Teatro em Santos/SP. Sócio da Cooperativa Paulista de Teatro. Articulador do Movimento Teatral da Baixada Santista, da Frente Ampla pela Cultura da Baixada Santista,do (Fligsp) Fórum de Artes do Litoral, Interior e Grande São Paulo e da Rede Brasileira de Teatro de Rua. Diretor do Sated responsável pelo Litoral Paulista, Coordenador do Festival Santista de Teatro e Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Santos.

Junior Brassalotti: 44 anos, santista, produtor cultural, artivista LGBT+, faz parte do grupo O Coletivo de Teatro e é um dos gestores do espaço cultural Vila do Teatro. Ator e performer com mais de 30 espetáculos entre dança, teatro e circo. Artista circense e arte educador formado na Escola Liver de Circo das Oficinas Pagu em Santos, funda o Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses de Santos. Foi Presidente do Conselho de Cultura de Santos representando a sociedade civil e Conselheiro de Cultura pelo segmento Audiovisual & Multimeios por 2 gestões de 2017 a 2022. Membro da Frente Ampla pela Cultura da Baixada Santista, do MTBS – Movimento Teatral da BS e do MABS – Movimento Audiovisual da Baixada Santista. É diretor e curador do Curta Santos – Festival de Cinema de Santos com 20 anos de atividades. Produz o FESTA – Festival Santista de Teatro, em 2022 em sua 64° edição, considerando o mais antigo festival de Teatro em atividade no país. Produziu em 2018 a 1° Parada do Orgulho LGBT+ da cidade. Fez parte da Comissão de acompanhamento e aplicação da Lei Aldir Blanc em Santos. Foi parecerista de editais como o PROAC do Estado de São Paulo e municipais em Santos, São José do Rio Preto e Mongaguá.

Roberto Rosa: é diretor, ator e produtor. Dirigiu os espetáculos da Cia. Fábrica São Paulo numa produção de doze montagens. Entre eles: A Confecção da Queda, de Drika Nery; O Outro Pé da Sereia, sobre a obra do moçambicano Mia Couto; O Arquiteto e o Imperador da Assíria de de Fernando Arrabal; Em Alto mar, de Slawomir Mrozec; e Pequenos Burgueses de Máximo Gorki. Dirigiu Wittgenstein, espetáculo comemorativo dos 30 anos de carreira do ator Jairo Arco e Flecha, além de diversos grupos residentes no interior e litoral do estado como o Grupo Rosa dos Ventos/Presidente Prudente e Circo Navegador/São Sebastião. Como ator trabalhou, entre outros, com os diretores Robert McCrea, na montagem de A Falecida de Nelson Rodrigues e Macbeth de Shakespeare; George Froscher e Kurt Bildstein, do Teatro Livre de Munich, em Hamlet Machine de Heiner Muller; Mario Santana, em Antígonas; e, José Celso Martinez Corrêa do Teatro Oficina, em O Santeiro do Mangue de Oswald de Andrade e As Bacantes de Eurípides. Atualmente, trabalha na implantação do núcleo de teatro de rua da Cia. Fábrica na cidade de Peruíbe/SP; e, coordena os projetos Teatro nos Parques e Mãos Empoderadas.

Fonte: SP Escola de Teatro

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