“À MARGEM”, DE PATRÍCIA LOBO
Scortecci Editora
Em mundos distintos, o personagem J.J. fragmenta sua vivência em três grandes metrópoles: São Paulo, Londres e Nova Iorque. A cada experiência, descobre um universo introspectivo, profundo e sensível. Joga-se em relacionamentos conturbados e cheios de dúvidas, levando a desfrutar de um período marcante e deixando registrado um traço forte de sua personalidade: uma sinceridade rara e excêntrica que quase sempre resulta em frustrações.
“O MONTE DO MAU CONSELHO”, DE AMÓS OZ
Companhia das Letras
O autor recria sua infância em Jerusalém, na década de 1940, convivendo com as feridas mal curadas de seus pais, que têm de assimilar o desligamento das raízes europeias. Se uma das vertentes do sionismo pôs nos judeus a recusa de seu passado, os cheiros, as cores e as línguas ouvidas nos bairros judaicos expõem à luz do sol o fato de que a Europa não tem como ser uma página virada.
“HINOS TARDIOS”, DE FRIEDRICH HÖLDERLIN
ssirio & Alvim
Hölderlin sempre manifestou um apreço especial pelo hino, composição que ao longo da vida se esforçou por desenvolver e aperfeiçoar. Nesses versos, o poeta celebrava a Natureza, as belas paisagens e as pessoas que faziam parte da sua vida, mas também as civilizações clássicas que admirava e estudava apaixonadamente.
“AS COISAS: UMA HISTÓRIA DOS ANOS SESSENTA”, DE GEORGES PEREC
Companhia das Letras
Tendo escolhido como protagonista um casal de vinte e poucos anos, na condição de exemplar típico de um determinado meio social, Perec declarou que sua ambição foi expor “tudo o que pode ser dito a propósito da fascinação que exercem sobre nós os objetos”.
“FESTA NO COVIL”, DE JUAN PABLO VILLALOBOS
Companhia das Letras
A vida íntima de um poderoso chefe do narcotráfico, é narrada pelo filho. Garoto de idade indefinida, curioso e inteligente, o pequeno herói, que vive trancado num “palácio” sem saber a verdade sobre o pai, reconta sem filtros morais o que presencia ou conhece pela boca dos empregados ou pela tevê.