ANÁLISE | Garota do Momento: a fábula possível e as sombras ausentes

Terminou hoje Garota do Momento, novela das seis que ousou iluminar caminhos raramente trilhados pela teledramaturgia brasileira. Com uma protagonista negra e núcleos diversos compostos majoritariamente por atores negros, a novela parecia anunciar uma revolução estética e simbólica. E, de certo modo, o fez — ao menos como fábula. O que se viu foi uma narrativa […]

OPINIÃO | “Malu”, de Pedro Freire: O Cinema como Lugar de Amor e Sobrevivência

Com algum atraso, só hoje assisti a “Malu”, o filme de Pedro Freire, e saí da sessão com a sensação de quem acabou de atravessar uma tempestade de afetos. Daquelas que não dão aviso prévio, mas que chegam com força, derrubando todas as defesas emocionais possíveis. Porque “Malu” não é só um filme. É um reencontro com uma […]

OPINIÃO | “A mais recôndita memória dos homens”, de Mohamed Mbougar Sarr

Uma epifania literária sobre identidade, autoria e os labirintos da memória   Desde as primeiras páginas, A mais recôndita memória dos homens (Fósforo) nos fisga com uma força rara. Nunca pela pressa, mas pela importância de seu chamado. Há algo de hipnótico na forma como Mohamed Mbougar Sarr nos lança numa Paris de becos e bibliotecas, […]

OPINIÃO | “Ironia”: Augusto Cerqueira desembarca com fôlego novo na terra de gigantes

O disco “Ironia”, disponível em todas as plataformas digitais, abre caminho como quem desembarca, sem tropeço, numa terra repleta de gigantes: o território labiríntico da música popular brasileira, com seus cânones, sotaques e ritos de passagem. Ainda muito jovem, Augusto Cerqueira chega de Paranaguá carregando a brisa do litoral paranaense e um timbre que se […]

OPINIÃO | “Nebulosa de Baco”: o desejo como travessia e o teatro como herança viva

Nebulosa de Baco, novo espetáculo escrito e dirigido por Marcos Damaceno, é um campo de forças impressionante. Um espaço onde desejo, ausência, memória e linguagem friccionam o presente com uma intensidade que emociona e faz pensar. O que se vê no palco, mais do que uma história, é uma espécie de ritual entre gerações. Em cena, […]

OPINIÃO | “O Papel de Parede Amarelo e Eu”: Quem continua trancando quem?

Sabe aquele clássico que você jura que leu no colégio, mas na verdade só folheou o resumo? Pois bem, The Yellow Wallpaper, de Charlotte Perkins Gilman, é desses. Publicado em 1892, virou bandeira do feminismo ao expor uma jovem trancafiada pelo marido num quarto “para repousar os nervos” — prática médica tão absurda quanto servir água […]

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