Crítico teatral, ator, professor e um dos fundadores da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), gestora da SP Escola de Teatro, na capital, Alberto Guzik (1944-2010) concluiu pouco antes de sua morte o romance ‘A estátua de sal de Sodoma’ (Selo Lucias), com lançamento póstumo quarta (20), 19h, na instituição.
A obra tem prefácio do ator e diretor Ivam Cabral (Os Satyros), diretor-executivo da escola, e posfácio do dramaturgo, diretor, roteirista, ensaísta e tradutor Aimar Labaki, ambos amigos de Guzik e a quem ele confiava periodicamente os arquivos de sua escrita, iniciada em 2008, inspirada pela obra ‘Cat and bird’ (1928), do pintor suíço Paul Klee, durante viagem a Nova York.
Labaki analisa que por meio do protagonista, Paulo, o autor acena ao amigo Luiz Roberto Galiza (1951-1985), ator, diretor, cenógrafo, iluminador, performer e autor teatral. “Alberto traz para a ficção a presença do amigo, dá-lhe vida extra. Não como artista, mas como companheiro de jornada existencial.”
Em vida, Guzik publicou outro romance, ‘Risco de vida’ (1995, Globo), e o livro de contos ‘O que é ser rio, e correr’ (2002, Iluminuras), além de ‘TBC: crônica de um sonho’ (1986, Perspectiva) e ‘Paulo Autran: um homem no palco’ (1998, Boitempo), esses no campo da crítica – ofício que exerceu sobretudo no extinto Jornal da Tarde.
260 páginas. Distribuição gratuita. Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 210, Consolação, tel. 11 3121-3200.
Na foto de divulgação, Alberto Guzik. Assessoria: Guilherme Dearo – Comunicação SP Escola de Teatro; Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo; e Arteplural Comunicação.
#Pratodomundover: Retrato colorido de Alberto Guzik, homem branco calvo, com barba branca, mochila, jaqueta preta e óculos de grau, na Alemanha. Título diz: ‘A estátua de sal de Sodoma’, obra póstuma de Guzik.
Fonte: @teatrojornal