13º Niterói em cena

Enquanto a vacina não chega para imunizar a todos, vamos, via plataforma Zoom, nos reunir com artistas de várias partes do mundo para tentar amenizar os momentos desafiadores que vivemos nos últimos tempos.

Construímos uma programação “porreta”, para pessoas de todas as idades que, de 18 a 24 de fevereiro, poderão reunir-se em torno de algo que, de fato, nos une há séculos e atravessa a humanidade sem destruí-la ou adoecê-la: O TEATRO.

E para abrir o festival, com o auxílio luxuoso de Rafael Vianna (gestor cultural do SESC Nacional) e Adriana Maciel (escritora), teremos um bate-papo especialíssimo com Gerald Thomas. Sim! O criador de LA MAMA estará ao vivo conosco, diretamente de Nova York, para falar sobre a sua ARTE.

Compondo a programação internacional, convidamos artistas da Alemanha(Alice Nogueira e Ana Clara Montenegro), da Bélgica (Compagnie de La Casquette), da Itália (Open Program of the Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards), de Moçambique (Yuck Miranda), da Nigéria (Kininso Koncepts Productions) e do País Basco (Artefactos Bascos).

Peças brasileiras não poderiam faltar na nossa programação. Niterói estará representada em duas Mostras: na Mostra Teatro em Casa, pelo Grupo Dobra (antiga Cia Artesanal de Teatro) e na Mostra Niterói, pelas companhias Abelha Mestra Produção Artística, Agromelados Cia Teatral(com direção da saudosa Erika Ferreira), Artecorpo Teatro e Cia e Coletivo Macacos Alados. Todas as peças da Mostra Niterói terão Interpretação em libras e a peça “O Edredom”, do Coletivo Macacos Alados, terá também audiodescrição.

Mas não paramos por aí. Teremos também espetáculos dos Satyros (São Paulo/SP), da Trupe de Truões (Uberlândia/MG), da Cia Dona Zefinha(Itapipoca/CE), da Multifoco Cia de Teatro e do grupo Os Manus (ambos do Rio de Janeiro/RJ).

Como se não bastasse caprichamos nas atividades formativas: Chico Pelúcio (Grupo Galpão) e Maria Helena Cunha oferecerão a oficina “Conversas com novos grupos e artistas sobre organização e sobrevivênciaartística”; Moacir Chaves (diretor e professor do Departamento de Direção Teatral da UNIRIO), ministrará a oficina “Teatro online: reflexão e prática” e Simone Kalil (diretora teatral e professora da Escola de Teatro Martins Penna), conduzirá a oficina “Teatro para Curiosos – O Nordeste de Suassuna pelo viés do Movimento Armorial”, e Giselle Sabatini estará a frente da oficina “POESIA DO BRINCAR: Quando as técnicas teatrais ultrapassam as barreiras da cena”

As Mesa de Conversa serão: “Artes e ativismo cultural: ferramentas da luta antirracista da abolição aos dias atuais” (mediação de João Luiz de Souza – o João do Corujão); “Como tornar o Teatro Acessível” (mediação de Bruno Ramos); “Internacionalização do Teatro” (mediação de Cleiton Echeveste).

Por fim, um viva à luta dos agentes de cultura, setor tão prejudicado nesses tempos de pandemia, que se engajaram na resistência e, através da empatia e empenho de alguns congressistas – com destaque à deputada Jandira Feghali, do PCdoB-RJ, relatora do projeto de lei que se transformou na Lei Aldir Blanc – devolveram a oportunidade de trabalho digno a muitos artistas.

Este evento é um dos frutos dessa luta. Avante!

Fonte: Niterói em Cena

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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