Então, em Israel – e depois de ter visitado o Egito e a Palestina –, fico com um nó na cabeça.
Não tenho mais certeza de nada. Tudo por aqui é muito, muito mais complexo do que poderia supor minha – e agora constatada – vã ignorância.
Andei pelas ruas conhecendo e conversando com gente, muita gente. Saí do circuito turístico e fui ver e conversar com pessoas e tentar entender um pouco o que se passa por aqui, neste tão confuso e misterioso ponto do planeta.
Passei por experiências e situações inimagináveis. Vi e ouvi coisas que jamais pensei existirem.
E, agora em Tel Aviv, embora muito mais próximo do ocidente e conectado com o meu modus operandi, sinto vontade de refazer alguns trajetos. E talvez até os refaça.
Bom pensar na hipótese de reedificar caminhos!
A “cidade que nunca descansa”, como é conhecida Tel Aviv – que em hebraico significa “colina da primavera” –, fica na costa mediterrânea de Israel, entre Europa, África e Ásia e tem cerca de 500 mil habitantes.
Mas, pelo seu ritmo, temos a impressão de que estamos em um lugar maior e muito mais populoso.
Os dias por aqui voam. Então, para aproveitar um pouco mais, tenho dormido cada vez menos. Estou atento e quero absorver o máximo possível.
Por isso, tenho feito mil e uma coisas. Fui ao teatro, exposições, visitei museus, andei quilômetros e também caí na noite. E, sem exageros, só tinha encontrado uma noite com esse pique em Barcelona.
Mas tudo isso merece mais tempo pra contar. Agora vou dormir porque amanhã tenho um dia cheio. Shalon!