Então, agora, a Covid19 chegou de vez dentro das nossas casas, dos nossos trabalhos, do nosso círculo mais próximo.
Não que seja a primeira vez, importante dizer. Mas, antes, vinha esporadicamente, aqui e ali. Agora, não. Muitos casos no Satyros e na SP Escola de Teatro.
Pior: estamos prestes a reabrir o Espaço dos Satyros na próxima quinta-feira (13/1) e, agora, com uma única saída. A temporada de “Pessoas Brutas”, que reestreia na próxima semana, encerra o nosso projeto no Programa de Fomento ao Teatro e as regras deles já foram estabelecidas: nada de apresentações digitais.
Não fosse essa pandemia do Corona Vírus, ainda temos esse surto da gripe H3N2, a Influenza, que fez com que, em dezembro, a temporada de nossa peça “Aurora” fosse interrompida porque, dos oito integrantes do elenco, seis foram contaminados. Eu, inclusive. E, juro, não desejo passar por uma experiência dessas novamente. Foi bem complicado.
Por aqui, o medo. Muito medo. Mas não é maior que o nosso desejo de superar tudo isso, mesmo que não tenhamos muitas alternativas, além de lutar pelas nossas sobrevivências e tentar criar um jeito de superar estas dificuldades todas. Que são do nosso tempo e pertencem a todos nós. Indiscriminadamente, infelizmente.