Sobre teatro digital e bilheteria ou Alimentando nossos haters

Se, num primeiro momento, fazer teatro na internet foi uma maneira “leviana” que “artistas menores” encontraram para se expressar – sim, um grande jornal chegou a usar estes termos para nos definir –; por outro, eu tenho a dizer aqui que, a despeito de quem torceu contra, o resultado é um sucesso.

Começo pela minha experiência no Instagram quando, no dia 20 de março, resolvi colocar em cartaz o meu solo “Todos os Sonhos do Mundo”, de sexta a domingo. Acreditam que surgiu um mecenas que me pagou para fazer isso? Sim, minha resistência talvez não tenha sido bem recebida pelos meus pares, mas alguém me notou e depositou (um bom) dinheiro na minha conta para que eu continuasse trabalhando. Isso não é surpreendente?

E pra quem torceu o nariz para o nosso ato (desbravador, sim, e com muito orgulho!), trago uma notícia surpreendente. Até agora, “A Arte de Encarar o Medo” foi vista por mais de 8 mil pessoas na plataforma Sympla. Melhor de tudo: com bilheteria significativa. Eu disse significativa!

E teve boatos que eu ainda estava na pior. Se isso é tá na pior, pohan, quê que quer dizer tá bem, né, 😘?

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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