Marcio Aquiles é múltiplo, muitos em um só. Dentre várias funções, é jornalista, crítico literário, crítico teatral, cronista, romancista, poeta e dramaturgo dos bons. Nos conhecemos quando ele trabalhava na Ilustrada, da Folha de S.Paulo, e, desde os primeiros encontros, já surgiu uma grande afinidade entre a gente.
Há cerca de cinco anos, Marcio trabalha conosco na SP Escola de Teatro, onde comanda a área de intercâmbios internacionais, um dos departamentos mais ativos (e promissores) de nossa instituição. Foi ele quem transformou a pequena seção de intercâmbios num dos lugares mais incríveis da nossa escola.
Seus feitos são impressionantes. Temos, atualmente, trabalhos com as mais importantes instituições de ensino do mundo. Da poderosa Guildhall, de Londres, no Reino Unido, passando pela tradicionalíssima Escola de Teatro de Estocolmo, na Suécia, fundada em 1788; até as respeitadas Academia de Teatro de Helsinque, na Finlândia; Escola Superior Artística do Porto (Esap) e Universidade das Artes de Zurique (ZHdK).
Recentemente, Marcio esteve à frente da criação de outro projeto surpreendente: quatro estudantes da nossa escola trabalharam na cidade de Pafos, no Chipre, na montagem de “Lisístrata”, de Aristofanes, com direção de Brian Michaels, numa articulação entre a nossa instituição e a Folkwang Universität der Künste, da Alemanha.
Neste momento, enquanto trabalhamos com seis alunos da ZHdK, de Zurique, aguardamos a chegada de oito estudantes, mais professores, do curso de pós graduação da Universidade de Estocolmo e, ainda, professores da Esap, de Portugal, e da Academia de Teatro de Helsinque, na Finlândia. Tudo pela batuta de Marcio.
O trabalho de Marcio tem sido fundamental para a nossa instituição . É, indiscutivelmente, um dos nossos grandes colaboradores e uma das cabeças mais incríveis e arejadas do teatro brasileiro.