Estande das Edições Sesc na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece no Distrito Anhembi, em São Paulo, de 6 a 15 de setembro de 2024, apresenta uma programação voltada aos livros e lançamentos recentes da editora. Entre os destaques estão intervenções teatrais dos grupos Parlapatões e Satyros, além de mesas sobre música, com nomes como Chris Fuscaldo, Kamille Viola, Rodrigo Faour e Luiz Thunderbird. Traz também apresentações de slams, uma mesa sobre literatura negra e periférica, e o autor Tarcízio Silva, para falar sobre racismo algorítmico.
Teatro na Bienal
Esquetes cômicas e intervenções artísticas de grupos de teatro estão presentes na programação do estande das Edições Sesc. Os Parlapatões se apresentam dias 7, sábado, às 14h; dia 8, domingo, às 14h; dia 14, sábado, às 14h; e dia 15, domingo, às 14h. Os diretores Hugo Possolo e Alexandre Bamba apresentam a arte do grupo, considerado referência de teatro de palco e de rua em São Paulo, fundado há mais de 30 anos. Sua trajetória é contada no livro de fotografias Parlapatões: No Ato, lançado pelas Edições Sesc, do fotógrafo Cuca Nakasone.
Logo na sequência, às 16h (e no domingo, dia 8, às 16h), outro grupo de referência do teatro, Os Satyros, fundado por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, mostra cenas curtas de espetáculos de sua trajetória de 35 anos de estrada. Sediado na Praça Roosevelt há quase 25 anos, o grupo é conhecido por abordar temas sociais, atuais e por vezes polêmicos, sempre em diálogo com a diversidade da cidade e seus habitantes. O grupo é tema do livro das Edições Sesc Satyros: Teatricidades, organizado por Marcio Aquiles.
Diversidade na Bienal
Apoiador cultural do evento desde 2012, nesta edição o Sesc conta com três espaços de programação, o Estande das Edições Sesc, com atividades ligadas à editora, as Praças de Histórias e da Palavra, com dois BiblioSescs, mesas e apresentações, além de assinar parte da curadoria do Salão de Ideias.
Falando neles, os caminhões do BiblioSesc (bibliotecas volantes que circulam por diferentes territórios para incentivar o hábito de leitura, atendendo principalmente lugares com pouco acesso a livros e bibliotecas) apresentarão uma programação representativa e diversa, condizente com o mapeamento das produções feito a partir dos bairros e comunidades por onde os caminhões circulam, como os Saraus e Slams, as mesas sobre ecologia, podcasts e ciências, além de cortejos de povos originários, literatura periférica e negra, e a representatividade feminina nas HQ´s, por exemplo.
O Salão de Ideias, principal programação da Bienal, tem curadoria de Leonardo Neto, pela CBL, e Clivia Ramiro ao lado de Tiago Marchesano pelo Sesc. Dentre os temas a serem destacados, estão os direitos LGBTQI+, discriminação e machismo no futebol, música de protesto, etarismo, questões indígenas, preservação ambiental por meio de cultivo e preparo de alimentos, religiões afro-brasileiras, entre outros.
Fonte: Blog do Arcanjo