Então ele passou a noite toda a pensar nos destinos. E foi raciocínio para tudo que é lado: filosofia, mitologia, auto ajuda, religião. Precisava entender algumas coisas. Depois de um tempo, decidiu o que, pra ele, não era nada óbvio. Quer dizer, decidir não decidiu, mas pensou muito, isso sim. E pela crueldade de seus pensamentos, quase decisão, chorou até não poder mais.
(na foto, a obra “Somewhere between Infinity and Nothing” , de Peter Doig)