DEBATE | Escrever com inteligência artificial é, afinal, criar?

Estou no Rio de Janeiro para participar, logo mais às 19h, do Aquário Edu, na Casa Firjan.

A Casa Firjan não é apenas um edifício elegante em Botafogo. É um organismo vivo, um espaço que respira futuro e provoca perguntas urgentes sobre a vida em uma sociedade em constante mutação. Ali se articulam ideias, projetos e soluções que atravessam a nova economia, a inovação e a cultura digital. Mais que um endereço, é um radar: antecipa tendências, investiga caminhos e aposta em experimentos que podem redesenhar mercados, relações de trabalho e até a própria cidade.

O Fab Lab, laboratório de fabricação digital, é uma metáfora dessa pulsação: lugar onde o pensamento ganha forma, onde a cultura maker reinventa o gesto de criar. A Casa Firjan é também um território de imaginação coletiva, de onde brotam propostas para reinventar o Rio e, quem sabe, o nosso modo de habitar o mundo.

É nesse espírito que acontece a conversa de hoje. O tema nos convoca com delicadeza e inquietação: o que a pesquisa do MIT nos ensina sobre autoria e aprendizagem para responder a questão que nos atravessa — escrever com inteligência artificial é, afinal, criar?

Sob a condução de Geovane Barone, eu e Roberta Freire, do Google Innovator, abriremos esse diálogo. Não para dar respostas definitivas, mas para ensaiar possibilidades, costurar perspectivas e pensar juntos os limites e as potências desse tempo em que máquinas e humanos partilham territórios da escrita, da invenção e da memória.

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
Post criado 1908

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.

De volta ao topo