A peça era “Rosinha, a Camponesa” ou “A Fada dos Moranguinhos”, mais ou menos em 1975, na Sede Mariana da minha cidade, Ribeirão Claro, no Paraná. A direção, da sempre querida professora Maria Luísa Perdão.
Eu interpretava um morango. No momento que a Rosinha se aproximava do morangal, eu saia do meio do coro e dizia:
“Moranguinhos doces,
estejamos acordados.
De certo já perceberam,
somos nós os procurados.
Psiu, aí bem ela!”
Acontece que eu estava tão, mas tão nervoso, que me esqueci do texto. Acabei improvisando e, saudado no final pela nossa diretora que achou incrível a minha improvisação, me escalou para protagonizar sua próxima produção, “Dan, a Mártir de Cristo”.
Mas sobre essa montagem eu conto noutra hora.