E-MAIL VINDO DA SECRETARIA DE CULTURA DE ITATIBA

Davi, foi um choque mesmo. Eu não pude ir, mas falei com Maria Eugênia e Gisele, que estavam lá.

A maioria das pessoas que vão ao nosso teatro estão acostumadas a assistir peças com histórias lineares. Começo, meio e fim. De repente, o novo. Momentos e não histórias. E indagações perturbadoras.

O CCP faz uma pesquisa com um formulário que é dado à platéia. A maioria gostou, classificou o espetáculo como bom ou ótimo, mas a palavra “chocante” era a mais usada para descrever a peça.  Creio que teve uma pessoa que achou regular (mas não explicou por que vocês não eram regulares prá ela…).

Uma pequena parte da platéia respondeu o formulário, porque foi a primeira vez que fizemos essa pesquisa de opinião. Tivemos 250 pessoas na platéia e 50 pessoas responderam. Destes, 35 formulários eram válidos (os outros estavam analisando outros espetáculos que tivemos no Teatro). Não pegamos nenhum com críticas negativas e havia as muito positivas, destacando que apesar do impacto, o espetáculo havia aberto portas e janelas nas cabeças do público.

Sabemos que algumas pessoas não gostaram, elas se manifestaram verbalmente, ao sair do teatro. Graças a Deus, né? Se todo mundo tivesse saído do Teatro falando do futebol ou novela como se nada tivesse acontecido, aí eu acho que seria bom verificar o que estava errado. As pessoas saíram comentando sobre a peça: assustados, perturbados ou maravilhados.

Ah! Também elogiaram particularmente o desempenho de todo o elenco e os figurinos.

Ana Lúcia
Cultura

Ator, roteirista e cineasta. Co-fundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro.
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